https://www.youtube.com/channel/UCSgK0PVg6G0f3XaFAYkqeuQ

noticias Seja bem vindo ao nosso site Assú Todo Dia!

Política

Governo Lula troca emendas e cargos por retirada de assinaturas a favor de CPMI do 08 de Janeiro

Deputados denunciaram ao R7 estratégia do Planalto; governistas alegam que comissão não é necessária

Publicada em 11/03/23 às 10:52h - 101 visualizações

Assú Todo Dia


Compartilhe
Compartilhar a noticia Governo Lula troca emendas e cargos por retirada de assinaturas a favor de CPMI do 08 de Janeiro  Compartilhar a noticia Governo Lula troca emendas e cargos por retirada de assinaturas a favor de CPMI do 08 de Janeiro  Compartilhar a noticia Governo Lula troca emendas e cargos por retirada de assinaturas a favor de CPMI do 08 de Janeiro

Link da Notícia:

Governo Lula troca emendas e cargos por retirada de assinaturas a favor de CPMI do 08 de Janeiro
Parlamentares querem CPMI para investigar atos de 08 de janeiro em Brasília  (Foto: Assú Todo Dia)

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está oferecendo cargos e emendas parlamentares a congressistas que não assinarem ou retirarem o apoio à instalação de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) sobre os atos de 08 de janeiro em Brasília, dizem deputados ouvidos pelo R7.   

De acordo com as denúncias, parlamentares que mantiverem apoio à CPMI estariam de fora da distribuição de R$ 13 milhões em emendas individuais neste ano. Cargos de segundo e terceiro escalão em estatais e autarquias ligadas ao governo também entram nas trocas.  

A mira do Palácio do Planalto estaria direcionada sobretudo a deputados em primeiro mandato. Isso porque esses parlamentares não entraram na conta das emendas definidas em 2022 para execução neste ano. Com isso, os estreantes só estariam na divisão a partir de 2024. A ideia do governo federal é captar essa parcela com a distribuição de R$ 3 bilhões em emendas parlamentares a 218 recém-chegados.  

Quanto aos cargos, a ameaça velada é de perda de cadeiras a partidos que possuem comandos em estruturas do Executivo, como é o caso do MDB e União Brasil. Em meio ao movimento, o deputado Célio Silveira (MDB-GO), Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e José Nelto (PP-GO) retiraram assinaturas do pedido de abertura da CPMI. Até mesmo integrantes da oposição cederam, como é o caso do deputado Pastor Gil (PL-MA).   

O R7 acionou os citados para questionar as retiradas, mas não obteve retorno até a última atualização.  

Denúncias  

Diante da articulação, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) denunciou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria articulando, só para a retirada de apoio da CPMI, R$ 60 milhões em emendas.  

Em confirmando, vou buscar responsabilizar os envolvidos pela prática de corrupção ativa e passiva”, disse.  

A pretensão é entrar com uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR).   

O deputado federal Zé Trovão (PL-SC) também declarou suposta intimidação dos colegas recém-chegados.  

Estão convocando os parlamentares novos até o Palácio do Planalto para intimidá-los. Quem não tirar a assinatura da CPMI não vai receber o dinheiro, que é um direito nosso para levar ao estado”, declarou, na tribuna de imprensa da Câmara.  

Segundo Trovão, ele foi um dos convidados para uma reunião.  

Eles [governo] têm a cara de pau de querer coagir os novos deputados que chegaram na Casa”, afirmou.   

Parlamentares governistas têm articulado para esvaziar a abertura tanto da CPMI como da CPI com o mesmo tema no Senado. O entendimento é que, neste momento, uma comissão do tipo serve apenas aos interesses da oposição.  

Para justificar o novo posicionamento, os parlamentares comentam o trabalho avançado do Judiciário nas investigações, fazendo um paralelo com a CPI da Pandemia.  

Temos mais de 700 mil mortos, e ninguém está preso. O ato terrorista tem centenas de presos, alvos de ações penais, inquéritos”, sustentou o senador Fabiano Contarato (ES), líder do PT no Senado.  

O governo decidiu concentrar as negociações de emendas nas mãos do ministro Alexandre Padilha, que chefia a Secretaria de Relações Institucionais, responsável pela articulação política. Uma portaria interministerial definiu que a liberação de recursos precisa passar pelo aval de Padilha antes de decisões nas pastas.  

Na prática, a portaria centraliza o fluxo das emendas no Palácio do Planalto. Isso significa ditar a ordem dos despachos — o que deve ser usado pelo governo para condicionar apoio de congressistas.  

Questionado sobre as denúncias, o Palácio do Planalto ainda não respondeu.  

Fonte: R7 




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso Whatsapp

 (84) 99465-0642

Visitas: 573324
Usuários Online: 1998
Copyright (c) 2024 - Assú Todo Dia
Converse conosco pelo Whatsapp!