As palavras são de quem já não aguenta mais esperar o cumprimento de uma promessa que vem sendo feita e refeita desde o último mês de abril; a conclusão do desvio na BR 304 em Lajes município localizado na região central do Rio Grande do Norte.
No final de março em razão das fortes chuvas no interior do estado, a ponte que ficava entre os municípios de Lajes e Caiçara do Rio dos Ventos foi levada pela força das águas. Dias depois, o ministro dos transportes José Renan Vasconcelos Calheiros Filho anunciou que o tal desvio emergencial seria construído. A previsão era em 15 dias.
Próximo ao fim do prazo estabelecido inicialmente outro anúncio foi feito dando conta que em 15 dias o desvio não ficaria pronto.
Depois de marcar para 10 de maio inclusive com anúncio feito pela governadora Fátima Bezerra, o prazo estabelecido não se cumpriu e o dia 15 de maio foi a nova data e vocês já sabem o resultado.
Nesta sexta-feira, dia 17 de maio uma fila gigantesca que cerca de três quilômetros, se formou na BR 304. Motoristas que esperavam para passar pelo desvio e passaram.
Desvio esse, particular criado em pouco tempo por um fazendeiro que viu a oportunidade de possibilitar um trajeto alternativo para os motoristas por dentro da sua propriedade cobrando uma taxa que segundo os motoristas varia de 20 a 30 reais.
Veículos de emergência como viaturas policiais e do corpo de bombeiros, e ambulâncias têm acesso livre e gratuito. O desvio funciona de 05h às 17h todos os dias da semana.
Agora sem cravar uma data o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou que nos próximos dias o desvio ficará pronto.
Neste dia 17 de maio, o Superintendente Estadual do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/RN), Getúlio Batista, fez uso do seu perfil nas redes sociais para anunciar que “devido as fortes chuvas desde ontem, os serviços tiveram que ser paralisados”.
Depois que o desvio ficar pronto tem mais uma obra a ser feita: a construção de uma ponte.
Se for no segundo semestre o DNIT não deverá ter contratempos já que o período chuvoso no semiárido costuma terminar em maio.
