Desde a última quarta-feira, 14 de fevereiro, agentes de segurança estão empenhados nas buscas por dois fugitivos do Presídio Federal localizado em Mossoró no Oeste do Rio Grande do Norte. A fuga de Deibson Cabral e Rogério da Silva foi a primeira registrada em um presídio desse tipo no Brasil, o qual é considerado por alguns como de segurança máxima.
Os presidiários membros da facção criminosa Comando Vermelho são oriundos do estado do Acre no Norte do país.
Desde que conseguiram escapar da penitenciária uma série de buscas tem sido feita no sentido de recapturá-los. Na última sexta-feira (16) os fugitivos invadiram uma residência na zona rural de Mossoró onde fizeram os moradores reféns, se alimentaram e em seguida fugiram levando um aparelho celular.
Notícia divulgada no sábado, dia 17, pelo perfil de notícias Via Certa Natal que está com uma equipe fazendo a cobertura total do acontecimento na capital do Oeste, dá conta que os criminosos ligaram para o Rio de Janeiro supostamente buscando orientações sobre como chegar ao vizinho estado do Ceará que também está em alerta e com intenso patrulhamento em todas as regiões especialmente nas fronteiras com o Rio Grande do Norte.
Cerca de 300 agentes de segurança pública e um aparato composto por carros, helicópteros, drones e armas de forte poder de fogo estão sendo empregados na força-tarefa que hoje (18) chegou ao quinto dia.
Em entrevista ao portal G1, o corregedor da penitenciária, juiz Walter Nunes afirmou ao se referir aos fugitivos que “eles tinham barras de ferro na cela” e que estas barras “foram entregues” aos dois.
O Presídio Federal de Mossoró que abriga alguns dos presos de maior periculosidade do Brasil, teve a direção afastada após a fuga de Deibson Cabral e Rogério da Silva. O afastamento foi determinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski que está em Mossoró desde a manhã deste domingo. Com o afastamento da direção houve a nomeação do ex-diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, Carlos Luis Vieira Pires como interventor da unidade prisional potiguar.
