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Sesap alerta população sobre estoque crítico de soro antirrábico

Esses imunobiológicos são usados para a profilaxia da raiva humana

Publicada em 11/04/23 às 16:51h - 352 visualizações

Gustavo Varela


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Sesap alerta população sobre estoque crítico de soro antirrábico
A raiva é uma doença grave, 100% letal, caso não seja prevenida  (Foto: Magnus Nascimento)

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) alerta a população sobre a falta de soro antirrábico (SAR) e Imunoglobulina Antirrábica Humana (IGHAR) nos hospitais regionais de Mossoró e Pau dos Ferros. Esses imunobiológicos são usados para a profilaxia da raiva humana, realizada em cinco unidades de referência no Rio Grande do Norte. 

Esses insumos são fornecidos pelo Ministério da Saúde e a instabilidade de abastecimento ocorre desde 2014. Segundo o Ministério, esse cenário se deve à necessidade de adequação pelos laboratórios produtores, Fundação Ezequiel Dias (Funed) e Instituto Vital Brasil (IVB), para cumprir as normas de Boas Práticas de Fabricação (BPF), exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  

Dessa forma, atualmente apenas a Fundação Butantan (FB) está fornecendo os imunobiológicos e sua capacidade produtiva máxima não atende a toda demanda do país. Agravando o quadro, em novembro de 2022, houve uma intercorrência na produção do SAR na Fundação Butantan, resultando na interrupção do processo produtivo.  

Até o último dia 10, o estoque na rede de frio estadual é de 10 ampolas de SAR e 30 de IGHAR, quantitativo capaz de abastecer o RN no máximo por uma semana e que ficará concentrado no Hospital Giselda Trigueiro. A Sesap já fez um pedido emergencial ao Ministério da Saúde, mas não há previsão para liberação. Desde o fim de 2022, a Secretaria tem emitido documentos e realizado reuniões com as unidades de referência e profissionais de saúde, para alertar sobre a situação e estimular o uso racional do produto, seguindo as normas de profilaxia da raiva humana.  

A raiva e sua prevenção 

A raiva é uma doença grave, 100% letal, caso não seja prevenida. É transmitida por mamíferos através da mordedura, arranhadura e até mesmo lambedura. Em geral, o soro antirrábico é utilizado em conjunto com a vacina quando uma pessoa é mordida ou ferida de forma grave por um animal suspeito e há maior risco de adquirir a doença, como nos casos envolvendo animais silvestres. Nesses casos o SAR ou a IGHAR deve ser infiltrado no local da lesão para uma maior efetividade e uso racional. Para os casos leves, apenas a observação do animal ou a aplicação da vacina é suficiente para prevenir a doença. 

Desde o início do ano até 10 de abril, já foram diagnosticados pelo Lacen 14 animais positivos para raiva, sendo 10 morcegos, 2 bovinos, 1 cavalo e 1 jumento. Em 2022 foram registrados um total de 64 animais positivos:  52 morcegos, 7 raposas, 1 felino, 3 equinos e 1 bovino. 

Dessa forma, a Sesap alerta a população sobre as medidas preventivas, de modo a evitar acidentes com animais potencialmente transmissores da raiva, especialmente animais silvestres, como morcegos, raposas e saguis, ou cães e gatos desconhecidos ou de rua. 

Para evitar acidentes, recomenda-se: 

• Não tocar em animais silvestres, desconhecidos, estranhos, feridos ou doentes; 

• Não perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo; 

• Não separar animais que estejam brigando; 

• Não deixar o animal solto na rua e usar coleira/guia no cão ao sair; 

• Não entrar em grutas ou furnas e tocar em qualquer tipo de morcego (vivo ou morto); 

• Não criar animais silvestres ou tirá-los de seu “habitat” natural. 

• Manusear com cuidado animais de grande porte, como bovinos e equinos, evitando colocar a mão na boca ou tocar na saliva do animal. 

Para prevenir a raiva, deve-se: 

• Vacinar anualmente contra a raiva os animais domésticos (cães, gatos, bovinos, equinos, suínos, entre outros); 

• Procurar sempre o Serviço de Saúde no caso de agressão por animais; 

• Manter seu animal em observação se ele agredir alguém. 

Fonte: Sesap/RN 




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