https://www.youtube.com/channel/UCSgK0PVg6G0f3XaFAYkqeuQ
Até 31 de outubro, o IBGE encontrou 80,4% das pessoas esperadas na estimativa, o que reafirma o RN como um dos três estados mais avançados. A estimativa da população é uma base de partida para o Censo. O resultado válido para o Censo 2022 será o encontrado ao final da pesquisa independentemente de coincidir com a estimativa.
Em todo o Brasil, 136.022.192 pessoas foram recenseadas nos primeiros três meses de pesquisa. Nacionalmente, a coleta do Censo deve ser finalizada em 5 de dezembro.
Mulheres e homens
Neste terceiro balanço parcial da maior pesquisa do Brasil, a população feminina continua como maioria dos potiguares, com 1.482.684 mulheres, frente a 1.383.183 homens já recenseados.
Dos 982.508 domicílios recenseados, a modalidade de resposta presencial foi a preferida em 977.393 lares. Moradores de 2.952 residências responderam o Censo por telefone. A resposta por internet ocorreu em apenas 2.163 domicílios. Nessas duas modalidades, o morador necessariamente deve ter contato prévio com o recenseador, mesmo que não seja presencial (interfone, folha de recado etc).
Quilombolas e indígenas
A população quilombola recenseada nos primeiros meses do Censo 2022 é de 19.054 pessoas no Rio Grande do Norte. Os povos indígenas chegaram a 10.670 pessoas.
As comunidades quilombolas já eram recenseadas anteriormente, mas não havia a distinção em relação à população em geral. Por isso, este ano o questionário do Censo pergunta: “você se considera quilombola?”. O quesito é aberto nos dispositivos dos recenseadores que realizam a pesquisa nessas comunidades. Dessa forma, será possível traçar um perfil social e econômico desse recorte da população pela primeira vez.
Para os povos indígenas, a maior novidade é o questionário de abordagem com perguntas sobre infraestrutura, educação, saúde e hábitos e práticas tradicionais. Esse questionário deve ser respondido pela liderança local. Os demais integrantes da comunidade respondem o questionário desenvolvido para os domicílios com particularidades para indígenas. No Rio Grande do Norte, o IBGE preparou 38 profissionais para recensear os povos e comunidades tradicionais.
Recusas
Ao final do terceiro mês de pesquisa, moradores de 12.207 domicílios particulares recusaram responder ao Censo 2022 no Rio Grande do Norte. Esse número representa 1,1% do total de domicílios particulares visitados pelos recenseadores. O percentual de recusas no RN é menor do que a média do Nordeste (1,5%) e do Brasil (2,3%).
Para convencer a população da importância de responder o Censo 2022, os recenseadores estão orientados a retornar, pelo menos, três vezes aos domicílios resistentes. Caso o morador não seja convencido a dar a entrevista, o supervisor fará uma visita. Em último caso, o morador resistente receberá uma carta sobre a obrigatoriedade da prestação de informações estatísticas conforme a Lei Federal 5.534/68.
Os três retornos do recenseador também devem ocorrer nos casos de domicílios com moradores ausentes até conseguir a entrevista ou a confirmação de que ninguém mora no local.
Por que o Censo 2022 é importante?
O Censo Demográfico é a única pesquisa que vai à casa de todos os brasileiros. O objetivo não é apenas a contagem da população, mas coletar dados essenciais sobre educação, condições de moradia, cor ou raça, trabalho e renda e outros temas. Os resultados são apresentados, por exemplo, em nível municipal e de bairro. Dessa forma, é possível saber o perfil da população e as suas necessidades no decorrer do tempo. Há 12 anos o Brasil não realiza essa pesquisa.
Os resultados podem orientar gestores públicos, guiar a tomada de decisão em negócios e servir de instrumento para o exercício da cidadania por todo brasileiro. Além disso, o Censo é fundamental para calibrar as amostras das demais pesquisas domiciliares do IBGE e fornecer insumos a institutos de pesquisa independentes e a acadêmicos.
3º Balanço do Censo 2022 no RN
(até 31/10/22)
2.865.867 pessoas recenseadas
1.482.684 mulheres
1.383.183 homens
19.054 pessoas quilombolas
10.670 pessoas indígenas
94,3% dos setores trabalhados
982.508 domicílios recenseados
Municípios potiguares concluídos
Bento Fernandes, Caiçara do Norte, Francisco Dantas, Ielmo Marinho, Ipueira, Jandaíra, Jardim de Angicos, João Câmara, João Dias, Jundiá, Maxaranguape, Monte das Gameleiras, Paraná, Parazinho, Pedra Grande, Pedro Avelino, Poço Branco, Pureza, Rafael Godeiro, Santana do Matos, Santana do Seridó, São Bento do Norte, São João do Sabugi, Sítio Novo, Taboleiro Grande, Taipu, Timbaúba dos Batistas, Várzea, Venha-Ver, e Viçosa.
Fonte: IBGE/RN