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“Chega de uma enfermagem pacífica, já dialogamos por mais de 30 anos”, afirmou a enfermeira, Indira Araújo, em assembleia unificada da enfermagem, realizada na manhã desta quarta-feira (14). Cerca de 400 trabalhadores e trabalhadoras da enfermagem lotaram o auditório do Sinpol e aprovaram o estado de greve e a participação do Dia Nacional de Paralisação da Enfermagem, no dia 21 de setembro.
A categoria, que na última sexta-feira (09) cruzou os braços pela implementação da Lei do Piso Nacional da Enfermagem e contra o veto do presidente Bolsonaro, demostrou, mais uma vez, que não vai arredar o pé até que o Piso seja garantido.
“Dizem que essa categoria aqui vai levar o país a falência caso o piso seja aprovado. Isso é uma mentira. É essa categoria que mantém os trabalhadores e trabalhadores, que constroem a riqueza desse país, vivos. É essa categoria da enfermagem que faz curativo, que dá banho no leito, que troca fralda, que faz medicação de horário, que faz reanimação, que faz voltar a vida das pessoas que estão prestes a morrer. É essa categoria que mantém viva a classe trabalhadora”, declarou Érica Galvão, diretora do Sindsaúde/RN e técnica de enfermagem.
Foi nesse tom de indignação e revolta que as trabalhadoras e trabalhadores da enfermagem do RN decidiram ficar em estado de greve, ou seja, estarem a postos caso as entidades sindicais e centrais convoquem paralisações e mobilizações nacionais e locais. A primeira paralisação será no próximo dia 21, às 09h, na Praça 07 de Setembro, na Cidade Alta.
Fonte: Sindsaúde/RN