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A World Athletics, a federação de atletismo internacional, vai destinar US$ 2,4 milhões (cerca de R$ 12 milhões) para atletas que conquistarem medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. É a primeira vez que uma federação destina prêmios em dinheiros em uma Olimpíada. A entidade define o lugar mais alto do pódio no grande evento como “o auge do sucesso desportivo”.
A verba é uma reserva no repasse do Comitê Olímpico Internacional (COI) à federação. Feita a cada quatro anos, a transferência é relativa à participação de receitas da organização. Assim, foi possível estabelecer o prêmio de US$ 50 mil (R$ 250,4 mil) para cada medalhista de ouro nas 48 provas de atletismo de Paris.
Os prêmios em dinheiro devem se tornar regra para a World Athletics. É esperado pela entidade que medalhistas de prata e bronze também possam receber valores na próxima edição dos Jogos Olímpicos, em Los Angeles-2028.
Campeã pan-americana em Santiago-2023 no lançamento de disco, Izabela da Silva exaltou o significado da conquista esportiva, mas reconhece a importância da premiação.
“Claro que ouro olímpico representa mais que um prêmio financeiramente, amamos o que fazemos. Ver uma medalha olímpica, independente da cor, será uma honra. O reconhecimento financeiro ajuda a ganhar medalhas futuramente, com mais suporte para treinos, suplementação alimentar, entre outras coisas”, disse a atleta, que também foi ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2022 e nos Campeonatos Sul-Americanos de Atletismo de 2021 e 2023.
Segundo a federação, desde 2015, os valores recebidos pela participação nas receitas do COI, são distribuídos entre entidades filiadas, como a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Isso representou um repasse anual de US$ 5 milhões (R$ 25 milhões) para todos os membros.
Fonte: Tribuna do Norte