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A Comissão de Arbitragem da CBF não esperou nem 12 horas para afastar o árbitro Paulo Roberto Alves Júnior, da federação paranaense, que na noite de quarta-feira (08) apitou o confronto entre Tombense e Retrô, pela segunda fase da Copa do Brasil. Na reta final da partida, Paulo Roberto assinalou um pênalti inexistente em favor da equipe mineira. Àquela altura, a partida estava empatada e a penalidade acabou resultando no gol que classificou o Tombense.
O lance aconteceu aos 35 minutos do segundo tempo. A bola sobrou no interior da área e três jogadores do Tombense tentam alcançá-la. Dois deles acabam se chocando e um vai ao chão. Nenhum jogador do Retrô acerta qualquer um dos adversários, mas ainda assim o juiz assinalou o pênalti. Como não há árbitro de vídeo nessa fase da Copa do Brasil, o lance não passou por qualquer revisão.
Com a marcação equivocada do pênalti, os jogadores da equipe pernambucana se revoltaram e reclamaram muito. Dois deles receberam cartão amarelo. O jogo ficou paralisado por mais de três minutos. Na cobrança do pênalti, Jean defendeu o chute de Alex Sandro, mas no rebote o próprio Alex Sandro marcou o gol que classificou o Tombense.
Além de ser eliminado da competição, o Retrô teve um prejuízo milionário com o erro do árbitro. Isso porque a classificação à próxima fase da competição renderia uma premiação de R$ 2,1 milhões, garantida pelo regulamento da Copa do Brasil.
No início da manhã desta quinta, a Comissão de Arbitragem da CBF emitiu nota informando que “o árbitro Paulo Roberto Alves Júnior foi incluído no Programa de Assistência ao Desempenho da Arbitragem (Pada)”.
No programa estão inclusas atividades de “reciclagem” dos árbitros. Durante esse período, Paulo Roberto não será escalado para jogos.
Fonte: Gaúcha Zero Hora