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Em um vídeo enviado nesta quinta-feira, 12 de dezembro ao Jornalismo da Rádio 89 FM, Amanda Oliveira que é irmã de Daniele Beatriz da Silva Fonseca (21) voltou a cobrar explicações sobre o que teria causado a morte da jovem mãe no Hospital Maternidade Almeida Castro em Mossoró.
O óbito ocorreu no último dia 25 de novembro em Mossoró.
“A saúde de Assú precisa urgentemente dar a gente uma resposta. Já se passaram mais de 15 dias e nenhum posicionamento oficial por parte das autoridades competentes. Até quando isso vai acontecer?”, questionou Amanda.
Ela lembrou que a entrevista concedida por Micaelly Suysila que é diretora da atenção básica no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde em Assú quando a pasta local de saúde se pronunciou sobre o caso e questionou o que foi dito naquela ocasião.
Acrescenta que não há um carimbo/assinatura que comprove que em oito meses Daniele tenha “passado pelo médico” da UBS de Bela Vista Piató onde era feito o pré-natal.
Amanda finaliza externando seu desejo por resposta e justiça.
Por meio de nota a Prefeitura do Assú se pronunciou.
“A Prefeitura Municipal de Assú, por meio da Secretaria de Saúde, manifesta profundo pesar pelo falecimento de uma gestante, moradora de Assú e paciente da Unidade Básica de Saúde do Bela Vista Piató, e de seu bebê. O fato ocorreu na manhã de segunda-feira, dia 25 de novembro, no Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, em decorrência de complicações durante o parto. Expressamos nossa solidariedade à família e amigos neste momento de imensa dor e consternação.
Informamos que a Secretaria de Saúde está ciente do ocorrido e acompanha o caso desde o início. Desde o primeiro momento em que foi procurada pela família da paciente, a secretaria tem prestado todo o apoio necessário e está providenciando as informações solicitadas pela família, reafirmando seu compromisso com a transparência e o respeito.
Informamos ainda que o comitê regional de enfrentamento a morte materno está acompanhando o caso.
Ressaltamos que a Secretaria de Saúde já abriu um procedimento interno para apurar as circunstâncias dos fatos e, como medida preventiva, afastou a profissional envolvida das suas atividades na Unidade Básica de Saúde até que todas as circunstâncias sejam devidamente esclarecidas.
Reiteramos nosso compromisso com a qualidade do atendimento em nossa rede de saúde e com a busca por justiça e transparência em casos como este.
Assú, 12 de dezembro de 2024.
Prefeitura Municipal de Assú”.