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A ENGIE Brasil Energia concluiu mais uma emissão de créditos de carbono de projetos eólicos e solares da Companhia, atingindo o total de 4,363 milhões de toneladas de gás carbônico evitadas. O montante é referente ao período de 2013 a 2020, contemplando os conjuntos eólicos de Trairi, no Ceará; de Umburanas e Campo Largo, na Bahia; e a Usina Fotovoltaica Assú V, no Rio Grande do Norte.
Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2. Os créditos são gerados a partir de projetos que reduzem ou removem emissões de gases de efeito estufa da atmosfera. No caso de fontes de energia renovável, como a energia solar ou eólica, os créditos de carbono são gerados devido às emissões de CO2 evitadas que ocorreriam se a energia fosse gerada por fontes de energia convencionais, como a queima de combustíveis fósseis.
“Os projetos eólicos e solares da ENGIE além de ajudarem a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, mitigando assim os impactos das mudanças climáticas, também são uma fonte de energia sustentável que desempenham um papel fundamental na promoção dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, em especial o ODS número 7, energia limpa e acessível”, explica a coordenadora de mudanças climáticas da ENGIE Brasil Energia, Camila Rodriguez. Ela lembra que embora o mercado europeu seja responsável por cerca de 90% da comercialização de todo o crédito de carbono do mundo, o Brasil também desempenha um papel importante, ocupando uma posição global entre os 10 maiores países em termos de volume de créditos de carbono.
“A regulamentação que tramita junto ao Senado e ao Congresso prevê impulsionar ainda mais este mercado no Brasil, com a concepção de um mercado regulamentado nos próximos anos”, acrescenta.
Hoje, esses créditos de carbono podem ser negociados no mercado voluntário, permitindo que outras organizações compensem suas próprias emissões. O processo de emissão de crédito de carbono da ENGIE foi aprovado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC, na sua sigla em inglês). A quantidade de créditos de carbono gerados por cada projeto seguiu metodologias específicas de cálculo e monitoramento aprovadas internacionalmente pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O crédito de carbono só pode ser comercializado depois de gerado, ou seja, depois de comprovada a descarbonização por parte da geradora. Como são de caráter retroativo, permitem a compensação das emissões para anos anteriores ao do inventário atual de gases do efeito estufa.
“A estratégia de venda da ENGIE Brasil Energia tem priorizado o atendimento direto aos clientes, apoiando-os em suas jornadas de descarbonização. E a procura tem aumentado ano a ano, demonstrando uma maior preocupação da sociedade e um maior comprometimento das empresas com o enfrentamento às mudanças climáticas”, afirma o diretor de comercialização de energia da ENGIE, Gabriel Mann. Considerando apenas o ano de 2023, por exemplo, foram comercializados pela ENGIE 105 mil créditos de carbono, que representam a compensação de 105 mil toneladas de CO2 pelos clientes da Companhia.
Montantes por usinas:
Conjunto Eólico Trairi, no Ceará: 1.847.311 (Contemplando Guajiru, Flexeiras, Mundaú, Trairi, Santa Monica, Cacimbas, Estrela e Ouro Verde)
Conjunto Eólico Umburanas, na Bahia: 1.307.436
Conjunto Eólico Campo Largo, na Bahia: 1.111.963
Usina Fotovoltaica Assu V: 96.202
Fonte: ENGIE Brasil