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Projeto recupera cerca de 60 hectares da vegetação em torno da Lagoa do Piató

Reflorestamento ao redor do maior reservatório de água do Rio Grande do Norte busca reverter impacto

Publicada em 24/10/22 às 17:45h - 139 visualizações

Gustavo Varela


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Projeto recupera cerca de 60 hectares da vegetação em torno da Lagoa do Piató
Conteúdo extraído na íntegra do portal Defato.com  (Foto: Reprodução)

O projeto Vale Sustentável, patrocinado pela Petrobras, recuperou cerca de 60 hectares (600 mil m²) de vegetação em torno da Lagoa do Piató, no Rio Grande do Norte. A ação busca reverter impactos negativos à caatinga decorrentes do desmatamento da área. Durante o reflorestamento, agentes ambientais descobriram um sítio arqueológico, de modo que a lagoa e seu entorno passam a ter agora maior potencial turístico e econômico.   

Maior reservatório de água doce do Rio Grande do Norte, a Lagoa do Piató é margeada pela reserva legal da comunidade rural Professor Maurício de Oliveira. A área de proteção não impediu, no entanto, o desmatamento da vegetação do entorno, principalmente nas décadas de 1970 e 1980, para uso como lenha e pastagem.  

Ao perder a proteção da cobertura vegetal, o bioma caatinga passou a sofrer erosão, degradação de mananciais e mesmo desertificação, com consequentes prejuízos à fauna e flora. A natureza não é capaz por si só de restaurar a vegetação. 

Sem intervenção humana o ambiente não consegue se regenerar e a desertificação é um caminho sem volta”, diz o coordenador do projeto Vale Sustentável, Elisângelo Fernandes. Daí a importância do reflorestamento realizado pelo projeto.  

De 2021 a 2022, agricultores familiares da comunidade Maurício Oliveira, sob orientação do projeto, plantaram 47 mil mudas nativas da caatinga. Dentre elas, aroeira, umburana e outras espécies ameaçadas de extinção. Toda a área sob plantio foi isolada com cercas, para evitar que animais de grande e médio porte causassem danos às mudas. As plantas devem atingir a maturação entre 15 e 20 anos.   

A empreitada foi desafiadora. Devido à seca, o projeto Vale Sustentável teve que buscar novas tecnologias sociais e adaptar outras. Os agricultores utilizaram, por exemplo, esterco como adubo orgânico. Também aplicaram hidrogel, um polímero que absorve entre 400 e 700 litros de água e é utilizado para irrigar a plantas. Para evitar desertificação e proteger o solo, os agricultores usaram palha de carnaúba como cobertura para ajudar a reter a umidade.  

Uma vez plantadas, as mudas passaram a ser monitoradas por agentes ambientais. Ao primeiro sinal de falta d´água ou praga, uma equipe de recuperação faz o tratamento adequado e irriga manualmente as plantas com água de carros-pipas. Não é preciso irrigação regular, já que as mudas nativas da caatinga resistem ao clima semiárido.   

O reflorestamento da vegetação em torno da Lagoa do Piató pelo projeto Vale Sustentável é um dos exemplos de iniciativas voltadas para a conservação e recuperação de florestas em áreas naturais. Atualmente, o Programa Petrobras Socioambiental apoia quatro projetos de florestas no bioma da caatinga, um investimento de R$ 11,5 milhões entre 2020 e 2023. 

O projeto Vale Sustentável é um bom exemplo que nos mostra como nossos investimentos voluntários impactam positivamente a qualidade de vida das pessoas e tem um ganho ambiental de médio e longo prazos”, avalia Gregório Maciel, gerente de Reflorestamento e Projetos Ambientais da Petrobras.  

O projeto Vale Sustentável envolveu as comunidades no reflorestamento, por meio de cursos de conservação de recursos naturais e práticas agrícolas sustentáveis junto a cinco assentamentos.   

Durante o reflorestamento, os agricultores descobriram um sítio arqueológico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O local se destaca pela vegetação paisagística e por grutas e cavernas que podem ser usadas para trilhas. O sítio reforça o potencial de ecoturismo da região. 

Em geral Município e Estado organizam atividades do tipo”, diz Elisângelo Fernandes. 

Mas a comunidade, tendo interesse, pode implantar ecoturismo”. 




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