https://www.youtube.com/channel/UCSgK0PVg6G0f3XaFAYkqeuQ
O Brasil chegou a 836 casos confirmados ou prováveis de Mpox (antiga varíola dos macacos) em 2024. O número, divulgado pelo Ministério da Saúde, é liderado por São Paulo, que contabiliza 427 do total de infecções (51,5%). Em seguida, aparecem, os estados do Rio de Janeiro (194), de Minas Gerais (50) e da Bahia (35).
Segundo a pasta, o perfil dos casos confirmados e prováveis continua sendo de pessoas do sexo masculino (796 do total de infecções) na faixa etária de 18 a 39 anos (603). Até o momento, não foram registrados óbitos da doença este ano, apenas 61 hospitalizações e cinco internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A Mpox voltou a ser classificada como emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em agosto. A decisão levou em conta o alto número de casos confirmados em mais de 12 países e a disseminação de uma nova forma do vírus.
O que é a Mpox?
A mpox é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV). Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato próximo com pessoas infectadas, sobretudo por vias sexuais. O intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação dos sintomas varia entre três e 16 dias.
Inicialmente, os sintomas da doença incluem febre súbita, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. Após três dias, o paciente pode começar a desenvolver erupções cutâneas.De acordo com a OMS, o principal meio de prevenção é evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. No caso da necessidade de contato, como profissionais da saúde, deve-se utilizar luvas, máscaras e óculos de proteção. Também é recomendado que os infectados não compartilhem itens como toalhas, roupas e lençóis.
Fonte: SBT News