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Mpox: informe-se sobre a doença em fontes oficiais e saiba as ações realizadas pelo Ministério da Saúde até o momento

Não há registro de casos da nova variante da doença no Brasil até este momento

Publicada em 22/08/24 às 17:53h - 22 visualizações

Gustavo Varela/Assú Todo Dia


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Mpox: informe-se sobre a doença em fontes oficiais e saiba as ações realizadas pelo Ministério da Saúde até o momento
A preocupação neste momento é com a rápida propagação da nova variante da doença, a Cepa 1b, encontrada no continente africano e mais concentrada na República Democrática do Congo (RDC)  (Foto: Canva)

Na última quarta-feira (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Mpox como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). O alerta é feito para criar uma resposta internacional coordenada e colaborativa para lidar com a doença e não significa que necessariamente ocorrerá uma nova pandemia.

A preocupação neste momento é com a rápida propagação da nova variante da doença, a Cepa 1b, encontrada no continente africano e mais concentrada na República Democrática do Congo (RDC). Segundo o último relatório do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (Africa CDC), o país registrou mais de 14 mil casos da doença somente este ano e foram registradas 450 mortes devido à doença.

A vigilância para a doença está sendo considerada como prioridade pelo Ministério da Saúde. Na última quinta-feira (15), a pasta instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à Mpox. O COE irá monitorar a evolução da situação da doença no Brasil, acompanhando as informações compartilhadas pela OMS e por outras instituições nacionais e internacionais.

Mas, afinal, o que é a Mpox, o que as autoridades sabem sobre a doença até o momento e quais cuidados a população deve tomar? Confira as respostas a estas e outras dúvidas a seguir.

O que é Mpox?

É uma doença zoonótica causada pelo mpox vírus (MPXV). A transmissão para humanos ocorre principalmente por meio do contato próximo e prolongado, como abraços, beijos ou relação sexual, com pessoas infectadas pela Mpox e que apresentam lesões na pele, erupções cutâneas, bolhas, crostas ou fluidos corporais, como secreções e sangue. O compartilhamento de objetos recentemente contaminados com fluidos ou materiais de lesões infectantes também podem transmitir a doença.

Em caso de suspeita, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para avaliação. Caso necessário pode ser realizado diagnóstico laboratorial para confirmar o Mpox. Se o diagnóstico for confirmado, a orientação é adotar medidas preventivas para conter a transmissão da doença e iniciar o manejo clínico individualizado para a condição da pessoa. Uma das medidas mais importantes é a orientação para que seja evitado o contato próximo com outras pessoas até o desaparecimento dos sintomas. É muito importante o doente fazer isolamento imediato e evitar o compartilhamento de objetos e materiais de uso pessoal, como toalhas e roupas de cama.

Quais os sintomas da Mpox?

Erupções cutâneas ou lesões de pele, febre, ínguas, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza são alguns sintomas da doença. O número de lesões de pele pode ser variável e a área acometida pode ficar restrita àquelas do contato com as lesões fontes da transmissão. Elas podem ser levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, algumas vezes formando crostas, que secam e caem. As erupções podem ocorrer na face, boca, tronco, mãos, pés ou qualquer outra parte do corpo, incluindo as regiões genital e anal.

Os sinais e sintomas podem ser percebidos no período de 3 a 21 dias após o contato com o vírus. A transmissão da Mpox ocorre desde o surgimento dos primeiros sinais e sintomas até que todas as lesões na pele tenham cicatrizado completamente.

Como se prevenir?

A prevenção é a melhor forma de se proteger da doença. Por isso, evite contato com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Se o contato é realmente necessário, como é o caso de cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos, utilize luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.
Lave regularmente as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel, principalmente após o contato com a pessoa infectada, suas roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções respiratórias (por exemplo, utensílios, pratos).

Outro cuidado necessário é lavar roupas pessoais e de cama, toalhas, lençóis, talheres e objetos pessoais da pessoa com água morna e detergente. Limpe e desinfete todas as superfícies contaminadas e descarte os resíduos contaminados, como curativos, de forma adequada.

Tem tratamento?

Não há tratamento específico para a infecção pelo vírus da Mpox. A atenção médica é usada para aliviar dores e demais sintomas e prevenir sequelas em longo prazo.

Há ocorrência da doença no Brasil?

O surto apresenta baixo nível de transmissão fora do continente africano até o momento. Em 2024, foram notificados 709 casos confirmados ou prováveis da doença no Brasil, sendo 85% do sexo masculino e 42,2% são pessoas que vivem com HIV/Aids.

O número é bem menor quando comparado aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no país. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023.

Até o momento, não há registro de casos da nova variante no Brasil.

O que muda com a nova variante?

A observação das autoridades de saúde é que a variante Clado 1b, que circula na África Central, é mais fácil de transmitir e está afetando principalmente crianças. Ela também pode se espalhar por meio de diferentes modos de transmissão e não apenas por contato próximo e prolongado.

O cenário epidemiológico da Mpox no Brasil não apresentou mudança, ou seja, há estabilidade no volume de casos, mas em razão do alerta emitido pela OMS, a vigilância da doença é uma prioridade.

O Ministério da Saúde reforça que não há motivo de alarme, mas sim de alerta.

Quais ações o Ministério da Saúde pretende tomar para evitar um surto no Brasil?

Entre as atividades do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), está a análise das evidências científicas mais atuais sobre o tema em todo o mundo, com o intuito de indicar as recomendações e ações necessárias no território brasileiro.

Além disso, o Ministério da Saúde já iniciou a atualização das recomendações e do plano de contingência para a doença no Brasil, ampliou a capacidade de diagnóstico, realizou oficinas e webinários para profissionais de saúde sobre o tema, disponibiliza materiais informativos e notas técnicas sobre a Mpox, entre outras ações.

É importante lembrar que o país já tem pesquisas locais sobre o vírus, o que permitiu uma resposta mais rápida e eficaz durante o surto de 2022.

Existe vacina para a doença?

Sim, mas ela não está prevista neste momento como estratégia mais eficiente para conter a doença. Em 2023, durante a Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a vacinação contra a Mpox no Brasil de forma provisória. Desde o início da vacinação, mais de 29 mil doses foram aplicadas.

A vacina contra a Mpox tem disponibilidade limitada, em razão do alto grau de complexidade de produção do medicamento, o que dificulta a aquisição do imunizante em todo o mundo.

Na última semana, a OMS ativou o processo de inclusão das vacinas contra a doença na lista de uso emergencial. Essa ação vai ajudar a acelerar o acesso às vacinas para países de baixa renda que ainda não emitiram a própria aprovação regulatória nacional.

Procure fontes confiáveis

Quando o assunto é saúde, é muito importante procurar fontes oficias e confiáveis para se informar e tomar decisões. Não acredite em tudo o que aparece na internet. Verifique a fonte antes de repassar o conteúdo e ajude no combate à desinformação.

Fontes:

As fontes utilizadas nesta matéria são Diretor-Geral da OMS declara surto de mpox como uma emergência de saúde pública de importância internacional, além das páginas COE - Mpox e Mpox - Ministério da Saúde.

Fonte: Marcela Saad/Ministério da Saúde




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