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Novo PAC: prazo para envio de projetos se encerra em 10 de novembro

São R$ 136 bilhões reservados para obras em diversas áreas pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)

Publicada em 31/10/23 às 17:14h - 60 visualizações

Gustavo Varela


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Novo PAC: prazo para envio de projetos se encerra em 10 de novembro
As informações para que os entes possam enviar os projetos estão no site da Casa Civil  (Foto: Reprodução)

 

Estados e municípios têm até o dia 10 de novembro para enviar projetos para a seleção do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com a Casa Civil, há R$ 136 bilhões — R$ 65,2 bi para a primeira etapa e R$ 70,8 bi para a segunda — reservados para obras em editais abertos pelo Ministérios da Educação, da Saúde, das Cidades, da Cultura, dos Esportes e da Justiça e Segurança Pública. As informações para que os entes possam enviar os projetos estão no site da Casa Civil. 

O Ministério das Cidades é responsável pela maior parte do investimento, R$ 40 bilhões. No entanto, no último dia 25, o titular da pasta, ministro Jader Filho, declarou que o número de propostas recebidas está “muito abaixo” do esperado. Para o economista e empresário Rica Mello, a baixa adesão ao programa por parte dos gestores estaduais e municipais pode estar ligada à dificuldade das prefeituras na elaboração dos projetos. 

O governo tem que apresentar essa proposta de maneira mais clara para os entes da Federação, para que eles entendam quais são essas regras e apliquem aos seus projetos. Mas de fato o que a gente vê, eu e outros analistas, é que algumas prefeituras não estão preparadas para fazer esses pedidos, para submeter esses projetos. Mas o próprio PAC, ele também tem financiamento até mesmo para ajudar no destrinchamento dos projetos”, afirma.  

Segundo o economista, o baixo investimento em infraestrutura limita o crescimento do país, o que faz do Novo PAC uma importante iniciativa para alavancar a economia brasileira. Mello enxerga ainda a possibilidade de os investimentos viabilizarem a retomada da industrialização do país, o que, segundo ele, provoca impactos positivos em diversos outros setores.  

Acho que a iniciativa privada clama por esses investimentos governamentais. Claro que as empresas querem benefícios fiscais, maneiras de aumentar o seu financiamento, aumentar a lucratividade para que reinvista. Mas esses outros tipos de investimentos: investimentos em infraestrutura, investimentos mais robustos, eles acabam trazendo resultados muito mais perenes, de médio e longo prazo para um país”, ressalta o empresário.  

O Novo PAC 

Lançado em agosto pelo governo federal, o Novo PAC prevê mais de R$ 1,7 trilhão em investimentos para infraestrutura em todo o país. O programa está organizado em nove eixos de investimento: cidades sustentáveis e resilientes; transição e segurança energética; transporte eficiente e sustentável; inovação para indústria da defesa; educação, ciência e tecnologia; saúde; água para todos; inclusão digital e conectividade; e infraestrutura social inclusiva.  

De acordo com a Casa Civil, o Novo PAC é um programa de investimentos coordenado pelo governo federal em parceria com o setor privado, estados, municípios e movimentos sociais. Tem o objetivo de acelerar o crescimento econômico e a inclusão social, gerar emprego e renda e reduzir as desigualdades sociais e regionais. O vice-líder do governo na Câmara, deputado federal Alencar Santana (PT-SP), afirma que o programa é benéfico em vários aspectos.  

O PAC permite que tenha obras de infraestrutura, investimentos, que melhora, logicamente, a infraestrutura regional, de todo o país. O programa foi lançado e as coisas efetivamente acontecerão no futuro. Fomenta a economia: produtos; materiais; mão de obra; serviços; o impacto local de onde está sendo feito o investimento. Então ele é positivo em diversos ângulos”, argumenta o parlamentar. 

Além disso, visa retomar o andamento de obras paralisadas.  Segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), de 2022, cerca de 37% das obras públicas federais estão paralisadas. O órgão aponta dentre as principais causas da paralisação a deficiência de projetos, a insuficiência de recursos financeiros e sistemas de informação e gerenciamento das obras pouco confiáveis, incompletos e ineficientes.   

Eixos de investimento 

Cidades sustentáveis e resilientes 

O Novo PAC prevê 609,7 bilhões em investimentos no eixo “cidades sustentáveis e resilientes”. 

Desse total, 557,1 bilhões devem ser investidos até 2026 e R$ 52,6 bilhões após 2026. O investimento total está dividido em sete subeixos: 

Minha Casa, Minha Vida - R$ 345,4 bilhões 

Financiamento Habitacional - R$ 160 bilhões 

Periferia Viva - Urbanização das favelas - R$ 12 bilhões 

Mobilidade urbana sustentável - R$ 48,7 bilhões 

Gestão de resíduos sólidos - R$ 1,8 bilhão 

Prevenção de desastres - Contenção de encostas e drenagem - R$ 14,9 bilhões 

Esgotamento sanitário - R$ 26,8 bilhões 

Transição e segurança energética 

Para o eixo “transição e segurança energética” a previsão é de R$ 540,3 bilhões em investimentos. Segundo o Novo PAC, R$ 449,4 bilhões serão investidos até 2026 e o restante, R$ 90,9 bilhões, após esse período. O segmento também está dividido em sete subeixos: 

Geração de energia - R$ 75,7 bilhões 

Luz para todos - R$ 13,6 bilhões 

Transmissão de energia - R$ 87,8 bilhões 

Eficiência energética R$ 1,8 bilhão 

Petróleo e gás - R$ 335,1 bilhões 

Pesquisa mineral - R$ 307 milhões 

Combustíveis de baixo carbono - R$ 26,1 bilhões  

Transporte eficiente e sustentável 

Para o setor de transportes, estão previstos R$ 349,1 bilhões em investimentos. Segundo o programa, desse total, R$ 220,9 bilhões serão investidos até 2026. O restante, R$ 128,2 bilhões, após esse período. São subeixos de “transporte eficiente e sustentável”. 

Rodovias - R$ 185,8 bilhões 

Ferrovias - R$ 94,2 bilhões 

Portos - R$ 54,8 bilhões 

Aeroportos - R$ 10,2 bilhões 

Hidrovias - R$ 4,1 bilhões 

Inovação para indústria da defesa 

A previsão do PAC é de R$ 52,8 bilhões em investimentos em inovação para a indústria da defesa. Segundo o programa, R$ 27,8 bilhões até 2026 e R$ 25 bilhões após esse período.  Equipar as Forças Armadas com tecnologia de ponta e aumentar a capacidade de defesa nacional são alguns dos objetivos. Os investimentos serão direcionados a equipamentos aéreos, navais, terrestres e a sistemas integradores. 

Educação, ciência e tecnologia 

O setor de educação, ciência e tecnologia deve receber R$ 45 bilhões em investimentos, R$ 36,7 bi até 2026 e R$ 8,3 bi após 2026. 

Os subeixos são: 

Educação básica - R$ 26,4 bilhões 

Educação profissional e tecnológica - R$ 3,9 bilhões 

Educação superior - R$ 4,5 bilhões 

Inovação e pesquisa - R$ 10,2 bilhões 

Saúde 

Para a área da saúde, o PAC prevê R$ 30,5 bilhões em investimentos, R$ 29,3 bilhões até 2026 e o restante, R$ 1,2 bilhão, após esse período. O segmento está dividido em cinco subeixos de investimento:  

Atenção primária - R$ 7,4 bilhões 

Atenção especializada - R$ 13,8 bilhões 

Preparação para emergências sanitárias - R$ 272 milhões 

Complexo industrial da saúde - R$ 8,9 bilhões 

Telessaúde - R$150 milhões 

Água para todos 

Para o eixo “água para todos”, o investimento previsto é de R$ 30,1 bilhões. De acordo com o programa, R$ 25,5 bilhões até 2026 e, após, R$ 4,6 bilhões. O investimento está dividido em quatro subeixos: 

Abastecimento de água - R$ 10,8 bilhões 

Infraestrutura hídrica - R$ 11,9 bilhões 

Água para quem mais precisa - R$ 3,1 bilhões 

Revitalização de bacias hidrográficas - R$ 4,3 bilhões  

Inclusão digital e conectividade 

O eixo “inclusão digital e conectividade” deve receber R$ 20,3 bilhões até 2026 e R$ 7,6 bilhões após esse período. O montante total de investimentos previsto é de R$ 27,9 bilhões divididos em cinco subeixos:  

Conectividade nas escolas e nas unidades de saúde - R$ 6,5 bilhões 

Expansão do 4G e implantação do 5G - R$ 18,5 bilhões 

Infovias - R$ 1,9 bilhão 

Serviços postais - R$ 856 milhões 

TV digital - R$ 154 milhões 

Infraestrutura social inclusiva 

O PAC prevê R$ 2,4 bilhões em investimentos em “infraestrutura social inclusiva”. R$ 2,1 bilhões até 2026 e R$ 300 milhões após 2026. 

Os subeixos são: 

Cultura - R$ 1,3 bilhão 

Esportes - R$ 320 milhões 

Segurança pública com cidadania - R$ 800 milhões 
Fonte: Brasil 61 




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