Você consegue citar um fenômeno noturno que acontece todos os anos, mas muitos não sabem nem da sua existência? Não? Então venha conhecer o intrigante e belo evento da Lua azul. Para começar, precisamos falar que esse acontecimento não tem esse nome por conta da cor, mas sim sobre as fases lunares. 

A lua completa o ciclo de fases em aproximadamente um mês. Ou seja, ocorrem 12 luas cheias por ano. No entanto, cientistas descobriram que esses ciclos duram, na realidade, 28 dias, o que significa que leva apenas 354 dias para completar todos. 

Assim, a cada dois anos e meio ou mais, uma 13ª lua cheia é observada, e essa seria a Lua azul, que não está de acordo com o esquema de nomenclatura normal.  

Há outra definição popular para esse fenômeno, mas está é considerada incorreta. A teoria afirma que, quando há duas luas cheias em um mês, a segunda seria sempre uma lua azul. 

Como exemplo, temos fevereiro de 2018, que não teve lua cheia, e por consequência janeiro e março terminaram com duas luas cheias. Por esta definição, ambos os meses apresentaram o fenômeno. 

Inclusive, em 2018 ocorreram duas Luas azuis, algo muito incomum — somente em 2037 isso acontecerá novamente. Veja abaixo imagens da Superlua azul ocorrida em 2018. 

A Lua proporcionou quatro fenômenos nesta quarta-feira (31): a Superlua, a Lua Azul, a Lua de Sangue e um eclipse total. A Superlua foi fotografada (imagem acima) em em Valeta, capital de Malta, nesta quarta-feira (31). 

Uma superlua ocorre sempre que a Lua ocupa o perigeu, ou seja, sua posição mais próxima da Terra (cerca de 357.448 km). 

Essa junção de fenômenos acontece muito mais excepcionalmente — as seguintes ocorrerão em 31 de maio de 2026 e 31 de dezembro de 2028. 

Nem todos os lugares do mundo experimentaram o mesmo número ou posição de luas azuis em um ano: diferentes locais têm diferentes fusos horários, mas a posição da lua no momento em que está cheia é única. 

Fonte: R7